Será que Justin Bieber é um anjo adolescente? |
Ontem aconteceu o 20º show da Believe Tour no American Airlines Center, em Dallas, Texas. E Mario Tarradell, um crítico musical, relatou sua experiência do show ao blog Pop Culture, contando os pontos positivos e negativos pelo seu ponto de vista. Confira a matéria traduzida abaixo:
Apenas no caso de você já ter se perguntado, Justin Bieber foi realmente um anjo adolescente. O seu show esgotado na noite de ontem (29) no American Airlines Center confirmou esse fato. Lá estava ele com asas de prata de 6 metros amarrada nas costas descendo para o palco de dois níveis.
A entrada teria sido memorável, na verdade, Bieber não tratou como apenas mais um dia no escritório. Cerca de um minuto depois que ele desceu em suas asas, começou uma dança pop genérica com a música "All Around The World". A plataforma tornou-se rapidamente uma central de sensores - Oito dançarinos fantasiados, confetes, pirotecnia, sete telões, uma grande banda e cantores de fundo.
Toda aquela, às vezes sem sentido, decoração, sem mencionar a batida de tum-tum repetitiva, visa manter o público jovem constantemente envolvidos. Ela também serve como uma forma de desviar a atenção das deficiências artísticas da estrela.
O canadense de 18 anos de idade, tem uma das vozes mais incolores que eu já ouvi em um concerto. Ela não tem nenhuma personalidade, facilmente escorrega em um tom monótono. Durante uma música, em particular, "Die In Your Arms", nem com a melodia ruim com um agradável sabor de R&B, Bieber simplesmente não podia continuar a música. Que ficou completamente monótona.
"Die In Your Arms" é uma das diversas canções apresentadas por Bieber de seu atual álbum, Believe. A gravação chegou anunciando seu empenho mais maduro, sua coleção de músicas "menino que se tornou homem". Esse tema foi parte de um vídeo com montagens - imagine só - a mudança do penteado com franja para um topete. Um monumental momento na vida e carreira de Bieber, sim, realmente.
No entanto, grande parte do show ainda deu um tapa de sonho exagerado de adolescente - de seu encantador dueto "Beautiful" com sua colega canadense Carly Rae Jepsen para as duas músicas descartáveis, "Out of Town Girl" e "One Less Lonely Girl".
Há, no entanto, um pouco de enigma no trabalho. Bieber ainda não encontrou um fluxo confortável e não ensaiou para sua performance no palco. Tudo o que saiu de sua boca parecia ser memorizado ou empolado. A espontaneidade para ele era basicamente uma conversa fiada estranha para preencher os espaços silenciosos. Mas, quando ele tocou um instrumento, ele finalmente parecia ser natural.
Isso não quer dizer que Bieber é um mestre guitarrista, baterista ou pianista, mas ele tocou todos os três instrumentos com facilidade e confiança. Ele tinha alguns dedilhados agradáveis na acústica de seis cordas e tem uma batida forte de seu kit de bateria. Ele sentou-se elegantemente em um piano branco durante a mais inspiradora "Believe".
Talvez isso seja o seu futuro. Caso contrário, suas canções são tão sem inspiração - previsíveis danças com “Beauty and a Beat”, "Never Say Never" e "Take You", ou baladas açucaradas desprovidas de emoções reais como "Catching Feelings" e "Fall". Mesmo a magnitude de arregalar os olhos com as asas de prata de 6 metros não pode torná-las atraentes.
Fonte: PopCulture | Tradução: BieberMania
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